- Mariana Bacigalupo Martins

- 3 de nov. de 2024
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Atualizado: 24 de jan.

Na resenha que escrevi e que pode ser lida na íntegra no link acima- o autor diferencia a forma de diagnosticar da psiquiatria e da psicanálise. Esta última entende que o pânico ou ataque de pânico é uma forma de nomear a angustia e procura relacionar a maneira como o sujeito trata os seus sintomas e a forma como esse sintoma aparece na transferência no trabalho clínico. Já para a psiquiatria o diagnóstico é baseado em um manual, o DSM4.
Alguns sintomas relacionados no DSM4 para o transtorno de pânico são: taquicardia, náuseas, sensação de perder a consciência, despersonalização, temor de ficar louco ou temor da morte, calafrios e parestesias. É um quadro que se apresenta com frequência nos serviços de urgência sendo mais frequente entre as mulheres e que produz consequências importantes no âmbito da vida social.
Já a angustia se trata de um déficit de simbolização de uma excitação sexual somática que foi desviada da psique e se exterioriza como angústia. Neste caso o tratamento não consiste em uma decifração do sintoma, mas de o sujeito ceder este excesso via transferência analítica e de “situar o objeto no campo do Outro”.
O autor lembra que na época da globalização e do pós-modernismo onde há queda dos ideais e dos líderes e a ruptura dos laços sociais se facilita a aparição dos ataques de angústia já que os sujeitos carecem de laços com os outros.
A psicoterapia é uma oportunidade de identificar os sintomas e tratar angustia aprendendo estratégias de como minimizá-la e evitar sua recorrência.
