- Mariana Bacigalupo Martins

- 16 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 21 de fev.
Parece óbvio que todo sintoma causa sofrimento. O sintoma é um sinal identificável de que algo não vai bem. Porém, com a prática clínica sabemos que provocar mudanças pode ser difícil e vemos que há ganhos secundários em uma queixa, isto é, ao mesmo tempo em que há um pedido para melhorar, coexistem ideias e comportamentos inconscientes que garantem a manutenção do sofrimento. No meu trabalho de conclusão da formação em psicanálise - que pode ser consultado através do link abaixo - exploro essas questões de forma teórica percorrendo o pensamento de Freud a Lacan.

Conclui-se que mesmo se obtendo prazer com o sintoma (como nos casos das compulsões alimentares, drogadição e nas repetições dos sintomas neuróticos ) há um sofrimento associado, e é por isso que o analista está autorizado a intervir.
O tratamento que a psicanálise propõe não passa necessariamente por uma eliminação do sintoma, mas por um rearranjo da forma de gozo do paciente, isto é, possibilita que a satisfação obtida pelo sintoma seja suficiente, porém não tão custosa. Além disso libera o paciente da ideia de que seja vítima de seu sofrimento possibilitando que ele tire proveito e ressignifique o real do sintoma que lhe acomete. Entre em contato para que eu te auxilie neste processo.
https://clipp.org.br/ensino/lacan-para-comecar/ Texto baseado na monografia Por que o Sintoma faz sofrer? São Paulo: 2008.
