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  • Foto do escritor: Mariana Bacigalupo Martins
    Mariana Bacigalupo Martins
  • 29 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de fev.

Menino sério
Menino sério

"Crianças que se colocam com uma paridade surpreendente em relação aos pais e às autoridades, pois não obedecem a nenhuma pessoa, querem ser atendidas em suas reivindicações, creem possuir autonomia, só fazem o que querem e se comportam como se ninguém pudesse detê-las. Estas crianças nos surpreendem, pois falam coisas brilhantes, fazem perguntas inteligentes e criativas e parecem saber o que dizem. Tentam impor sua maneira de ser aos outros com frases como: “eu quero assim” e “sou assim”.



O texto pode ser lido na íntegra no link acima e coloca basicamente duas situações distintas a partir de um filme e de um caso clínico. No filme a criança é institucionalizada e não encontra uma resposta do outro ao seu apelo e pedido de ajuda. É nomeada como irrecuperável e consegue a partir de sua autonomia se sustentar, porém como uma criança tirânica. Já o caso clínico conta de uma criança que é tomada no lugar de parceiro materno o que é bastante comum nos dias atuais. Entretanto, ocupar este lugar acarreta muita angustia para a criança que se agita e se coloca em risco.


A explicação desenvolvida é que a criança amo não se situa como sujeito do investimento narcísico de seus pais suportando as projeções e idealizações do casal parental, mas é capturada no lugar de objeto ficando à mercê dos caprichos dos responsáveis. Neste lugar, a criança sofre de uma carência simbólica e precisa ser artesã de seu próprio destino. Além disso, vive os efeitos da civilização atual com o imperativo da pressa e do sucesso.


Diante desta conjuntura, estar bem posicionado em suas funções parentais torna-se fundamental a fim de promover o adequando desenvolvimento psicossocial e cognitivo das crianças.

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